Reforma Protestante (Parte 2)

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Após a abordagem da definição da Reforma, as causas e o contexto da época no artigo anterior, agora vamos estudar sobre os condutores do movimento protestante, ou seja, aqueles que prepararam o caminho da Reforma. Vamos estudar sobre aqueles antecederam e tornaram possível o acontecimento da Reforma: os pré-reformadores e os renascentistas.

Mas, antes de estudarmos sobre os pré-reformadores, em primeiro lugar temos que nos lembrar que o povo de Deus nunca deixou de marcar seu testemunho em algum momento da história. Até mesmo na época em que a Igreja estava cada vez mais secular, pagã, afastada do Evangelho e sob trevas, mesmo assim Deus sempre conservou seu remanescente fiel. É só ler a Bíblia, especialmente os casos da família de Noé (Gn 6:5-12) e os três amigos de Daniel (Dn 3:10-13, 16-18). Leia também a declaração de Jesus sobre a Igreja (Mt 16:16-18).

Como já havia sido dito anteriormente, mesmo que em meio à apostasia que se encontrava a Igreja Católica, a qual era marcada por escândalos de corrupção moral e financeira, sempre houve um remanescente fiel a Deus. Tomando como referência a passagem de 1 Co 11:19, surgiram fieis sinceros que desejavam a completa reforma na Igreja, voltar a pureza, voltar às doutrinas bíblicas. A estes homens que lutaram em prol desse objetivo, são chamados de pré-reformadores.

download (9)Pedro Valdo

Em 1176, este rico comerciante da cidade de Lyon (atual França) ficou tão impactado após ler o Novo Testamento, que abandonou quase todos os seus bens, exceto os necessários para sustentar sua família. Criou o grupo ‘’pobres de Lyon’’ e começou a pregar um Evangelho genuíno, sem as superstições católicas. Os valdenses pregavam que cada cristão deveria possuir a sua Bíblia e que esta é a autoridade máxima na vida do crente. Portanto, rejeitavam a missa, a oração pelos mortos e o Purgatório. Como pregavam o genuíno Evangelho e distribuíam exemplares da Bíblia para seus ouvintes, foram excomungados pelo papa em 1184. Mesmo após a morte de Pedro Valdo, seus seguidores se espalharam pelas cidades e continuaram pregando o verdadeiro Evangelho. Quando surgiu o movimento protestante, os valdenses se uniram aos reformadores e aceitaram os princípios da Reforma.

john-wycliffe-crowdJohn Wycliffe

Chamado de ‘’a estrela d’alva da Reforma’’ e professor da Universidade de Oxford (1320-1384), na Inglaterra, foi o que mais se destacou entre os pré-reformadores, pois foi responsável por lançar as idéias fundamentais do movimento protestante. Apesar de nunca ter se afastado da Igreja Católica, criticava abertamente as falsas doutrinas do papa e a conduta moral pecaminosa do clero.

Wycliffe pregava que ‘’o único cabeça da Igreja é o Senhor Jesus’’, que a Bíblia é a única regra de fé e prática de vida para o cristão. Ele também criticava que a doutrina da transubstanciação (o pão e vinho da Ceia se tornam literalmente o corpo de Cristo), as vendas de indulgências, a adoração as imagens de santos, o Purgatório como todas sendo falsas e destituídas de qualquer base bíblica. O legado mais importante que deixou para o povo inglês foi a tradução da Vulgata Latina (Bíblia na língua latina) para o inglês. Também defendia a separação entre Igreja e Estado, sendo que ambos não devem se interferir nos assuntos alheios, nem tentar ser acima do outro em termos de autoridade.

O teólogo inglês foi duas vezes chamado ao tribunal. A primeira vez aconteceu na catedral de São Paulo, em Londres, em fevereiro de 1377. Contando com o apoio de João de Gaunt (duque de Lencaster), Lordy Percy (marechal da Inglaterra) e da população, saiu vitorioso diante das acusações de Guilherme Courtenay (duque de Londres). Depois, em 1380, chamado ao tribunal pelo reitor da Universidade de Oxford, saiu novamente vitorioso com o apoio do povo inglês.

Após sua morte em 1384, seus seguidores chamados de ‘’lollardos’’, movimento formado pelo povo inglês e alunos de Oxford, foram durante perseguidos pelo duque de Londres e pelo Parlamento inglês. Porém, quanto mais perseguido, mais se espalhava pela Inglaterra e mais popular se tornava. O movimento defendia os mesmos ensinamentos de seu líder: o culto às imagens, as orações em favor dos mortos, o celibato sacerdotal, as peregrinações e a doutrina da transubstanciação como heresias. O movimento nunca foi totalmente extinto e se expandiu para o Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha). Quando surgiu a Reforma Protestante, os lollardos aderiram ao movimento, tornaram-se protestantes e apoiaram a causa.

Os ideais pregados por John Wycliffe teve dimensões maiores que o leitor possa pensar. Graças as suas pregações baseadas num Evangelho autêntico, sem mistura com o paganismo e dogmas católicos, alcançou o povo inglês. Mais tarde, graças aos seus seguidores, os princípios básicos da Reforma se espalharam pelo Sacro Império, onde influenciou fortemente o reformador Martinho Lutero. Do Sacro Império, a Reforma Protestante se espalhou por toda a Europa. É por isso que John Wycliffe foi considerado como o pré-reformador mais importante da época.

download (10)John Huss

Graças ao movimento dos lollardos, os princípios de John Wycliffe chegaram na região da Boêmia, que na época fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha). Nesta mesma região, nascia John Huss (1369-1415), que mais tarde se converteu ao verdadeiro Evangelho pela leitura das Sagradas Escrituras e foi profundamente influenciado pelos ideais do teólogo inglês.

Huss nasceu de uma família camponesa, na aldeia de Husinec, ingressou na Universidade de Praga com 17 anos, em 1402 se tornou reitor desta universidade e pregador da Capela de Belém. Assim como Wycliffe e Pedro Valdo, John Huss também desejava reformar a Igreja Católica. Pregando com eloqüência e fervor, repreendia os vícios e os abusos do clero, que eram totalmente diferentes e contrários ao que diz a Palavra de Deus, denunciava como heresias a venda de indulgências, o Purgatório, o culto de imagens de santos, entre outros. Também era a favor do uso da língua local na liturgia e afirmava que as Escrituras estavam acima da tradição católica (dogmas, decretos papais, concílios).

Diferente de Wycliffe, Huss não só contou com o apoio do povo boêmio, mas também da nobreza. Como suas pregações reivindicavam reforma na Igreja, o papa João XXIII proibiu Huss de pregar fora da Capela de Belém, porém continuou a pregar na Universidade de Praga. Assim, o papa o convidou para comparecer ao tribunal, entretanto Huss desobedeceu novamente ao papa e seguiu pregando a reforma. Como resultado de suas atitudes, foi novamente excomungado no ano seguinte e foi obrigado a comparecer ao tribunal, se não a cidade onde pregasse seria interditada.

O pregador boêmio compareceu ao Concílio de Constança, sob a proteção do imperador Sigismundo. Porém, foi preso e tratado cruelmente. O imperador exigiu sua libertação, mas foi convencido pelos cardeais e pelo papa que não precisa manter o salvo-conduto quando se trata de infiéis da fé católica. Mesmo após sete meses de prisão, ele não negou as doutrinas originais do Evangelho e não se retratou como herege, conforme pediu o clero. No dia 6 de julho, passou para uma farsa de julgamento. Como negou a se retratar como herege, foi condenado à morte pela fogueira. Enquanto era queimado, profetizou: ‘’Hoje assais um ganso, mas daqui a cem anos, virá um cisne, o qual não podereis assar’’. 102 anos depois de sua morte, Martinho Lutero inicia a Reforma Protestante.

Assim como Wycliffe, John Huss também deixou seguidores, chamados de ‘’hussitas’’. Logo após o julgamento do pré-reformador boêmio, os nobres e toda a Universidade lançaram um documento de protesto contra o Concílio de Constância, no qual foi acusado de ter sido injusto e cruel e se recusou a obedecer as ordens de um papa indigno. As tensões entre os hussitas, o papa e o imperador Sigismundo aumentaram até surgir a guerra civil na Boêmia, em 1420. Apesar de serem inferiores quanto ao número de soldados e de armas, os hussitas impuseram sucessivas derrotas aos seus inimigos. Em 1431, após perderem várias batalhas, os católicos concederam algumas exigências dos hussitas.

Bibliografia:

FOXE, John – O Livro dos Mártires. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2015

KNIGHT, A. e ANGLIN, W. – História do Cristianismo. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

GONZÁLEZ, Justo L. – História Ilustrada do Cristianismo, 1 vol. 2ª Ed. São Paulo: Vida Nova

SILVA, Paulo André Barbosa da – História da Igreja. Porto Alegre: Instituto Bíblico Esperança, 2013

Site de referência:

http://www.revistamonergista.com/2013/10/dia-da-reforma-protestante-31-de.html

Reforma Protestante (Parte 1)

A paz do Senhor, irmãos. Como havia prometido, neste mês irei publicar uma série de artigos sobre a Reforma Protestante.

Em primeiro lugar, antes de assimilar o conhecimento sobre o contexto da época, precisamos saber o seguinte: o que foi a Reforma Protestante? Podemos caracterizar este movimento cristão como uma volta aos princípios da Bíblia. Na época, a Igreja Católica era dominada pelo paganismo, estava totalmente afastada do Evangelho original escrito pelos apóstolos e evangelistas do século I. Além dos erros doutrinários, a Igreja Católica estava marcada pela corrupção financeira (venda de indulgências) e moral (escândalos, bebedeiras, prostituição, ganância pelo poder terreno). Como os movimentos e idéias pela reforma interna na Igreja Católica fracassaram, surge a Reforma Protestante. Este movimento cristão foi caracterizado por voltar aos princípios bíblicos, por praticar e viver as doutrinas originais do Evangelho, as quais haviam sido esquecidas e ofuscadas pelo crescente paganismo da Igreja Católica.

Mais que um movimento religioso, a Reforma Protestante foi responsável pela mudança de mentalidade do povo europeu, no fortalecimento e consolidação da burguesia (comerciantes e empresários), na queda do feudalismo e do poder terreno da Igreja Católica e a ascensão do absolutismo (os reis passaram a acumular poderes ilimitados), entre outras mudanças de caráter social, político e econômico.

Tendo em mente sobre o que foi a Reforma, podemos agora estudar sobre o contexto da época e as causas do movimento protestante:

  1. Questão soteriológica (da salvação): foi o fato principal que ocasionou a Reforma. Na época, o conceito de salvação pela justificação da fé (Rm 1:17, Rm 3:23-26, Ef 2:8-9) foi substituído pelas obras. Para o homem medieval, a caridade, as peregrinações a Roma, as penitências e as flagelações em público substituíram o arrependimento dos pecados e a santificação interior. Mais tarde, no século XIV, o papa Clemente VII introduziu o comércio de indulgências. Ou seja, bastava o católico pagar em dinheiro pelos pecados que garantiria a salvação de si mesmo e das almas no Purgatório (outra doutrina católica fora da Bíblia). Assim, o fiel acreditava que seus pecados seriam perdoados sem precisar se arrepender e continuava a praticar o mal, pois mais tarde só precisava pagar a indulgência;
  2. Questão doutrinária: desde a época do imperador romano Constantino, no século IV, a Igreja se afastava cada vez mais dos princípios bíblicos. Começou a permitir a entrada de crenças pagãs, contrárias à fé cristã. Entre elas, podemos citar: a estatização da Igreja (ou seja, mistura de Igreja e Estado, ora a Igreja era submissa ao Estado, ora o Estado era submisso a Igreja), o papa era a autoridade máxima e se autodeclarava como o sucessor dos apóstolos, a secularização da Igreja para permitir a entrada de pagãos não-convertidos, a introdução de imagens para os fieis adorarem, a idolatria a Maria, o clero se considerava como uma classe especial de crentes, a substituição do pão da Santa Ceia pela hóstia, o uso de velas, substituição do culto simples e fervoroso pela missa formalista e fria, introdução da doutrina do Purgatório, os sacerdotes católicos eram obrigados a ficar em celibato, a oração pelos mortos, os fieis estavam proibidos de ler a Bíblia, a tradição e a autoridade do papa no mesmo nível das Escrituras, entre outros;
  3. Questão moral: entre o clero católico (padres, monges, bispos, abades, cardeais e o papa) também havia corrupção. Também havia adultério, prostituição, abusos sexuais, bebedeiras, assassinatos por questões de poder, venda a dinheiro de cargos eclesiásticos e envolvimento com as questões políticas das nações européias.
  4. Questão política: desde a queda do Império Romano do Ocidente (476), o bispo de Roma, o papa, passou a acumular cada vez mais poderes para si. Com o tempo, a autoridade do papa se tornou predominante sobre toda a Igreja na Europa. Não só isso, como a doutrina da justificação pela fé foi substituída pelas obras e outras superstições populares, muitos fieis doaram terras e outros bens por medo de perderem a salvação e ir para o inferno. Assim, a Igreja chegou a possuir 33% das terras férteis do continente, o que com certeza causava muita inveja para os reis europeus. Não satisfeito com o poder econômico e eclesiástico, o papa quis ser também acima de qualquer autoridade política na Europa, até mesmo acima dos reis e nobres. Isso começou com Hildebrando, também chamado de Gregório VIII. Seu plano era ser a autoridade máxima na Terra, abaixo apenas de Deus. Ele queria estar acima de toda autoridade na terra, controlar a vida das pessoas, elegendo e depondo reis na terra, intervindo nas províncias. Ou seja, um governo teocrático. O apogeu do absolutismo papal foi durante a vida do papa Inocêncio III, no século XIII. Com certeza, esse extraordinário poder eclesiástico, econômico e político, deixou muitos reis europeus com inveja e sentimento de usurpar as terras e o poder político do papa. Mais tarde, abordaremos sobre a queda do poder político papal;
  5. Questão econômica: os burgueses (comerciantes e empresários) também estavam descontentes com a Igreja Católica, pois esta proibia a prática da usura (empréstimo com juros). Por isso, a burguesia apoiava o aumento dos poderes dos reis, muito ligada a questão política. Com o absolutismo real, a burguesia tinha a intenção de adquirir financiamento de suas atividades econômicas e a legalização da prática da usura;
  6. Questão ideológica: entre os séculos XIV e XVI, surgiu o Renascimento. Era um movimento cultural, científico, artístico e filosófico, no qual os intelectuais resgataram a arte e a literatura greco-romana, mas sem se importar com a opinião da Igreja Católica. Apesar de não ser um movimento religioso, foi responsável por mudar a mentalidade medieval, por abrir a mentalidade do povo europeu. Assim, o povo europeu começou a duvidar dos dogmas católicos e passou a aceitar os princípios da Reforma Protestante. Mais tarde, veremos este movimento com mais detalhes.

Como podemos observar, não só os fieis sinceros e que buscavam voltar aos padrões bíblicos queriam a Reforma da Igreja, mas todos os tipos de classes sociais e econômicas também desejam o mesmo, mas por motivos diferentes. Os reis, os burgueses e os intelectuais queriam se aproveitar da Reforma Protestante para atingir seus objetivos, os quais não tinham qualquer relação com os ideais dos reformadores.

Bibliografia:

KNIGHT, A. e ANGLIN, W. – História do Cristianismo. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

SILVA, Paulo André Barbosa da – História da Igreja. Porto Alegre: Instituto Bíblico Esperança, 2013

GONZÁLEZ, Justo L. – História Ilustrada do Cristianismo, 2 vol. 2ª Ed. São Paulo: Vida Nova, 2011

Sites de referência:

http://www.revistamonergista.com/2013/10/dia-da-reforma-protestante-31-de.html

http://bereianos.blogspot.com.br/2014/11/a-reforma-protestante-uma-introducao-ao.html#.Vh_wx_m5bGe

Introdução a ”Reflexões Teológicas”

A paz do Senhor, irmãos!!!

Este blog está em fase inicial, em fase de construção. Portanto, o design da página web poderá mudar radicalmente nos primeiros meses.

Esta página será uma experiência maravilhosa para o editor, o qual é responsável pela exposição das doutrinas bíblicas, responder às dúvidas dos cristãos, desfazer confusões em versículos de difícil interpretação, combater falsos ensinamentos e heresias que atravessam séculos de história, apresentar uma boa apologética e sobre a História da Igreja. Para o leitor, esta será mais uma ferramenta para edificação na fé em Cristo, além de serem incentivados ao estudo e a profundidade bíblica. E, claro, tem a recomendação de livros para comprar e auxiliar nos estudos bíblicos.

Quanto aos primeiros posts, tratarão a respeito da Reforma Protestante, que completa 498 anos de história em 31 de outubro. O primeiro post aborda sobre a situação da Igreja, a situação da Europa na Idade Média, os pré-reformadores; enfim, sobre as causas do movimento protestante. O segundo post relata sobre a origem e a expansão da Reforma na Europa. O terceiro, será sobre a reação da Igreja Católica contra o movimento revolucionário, que chamamos de Contra-Reforma. E, a última publicação sobre o assunto, relata as consequências da Reforma Protestante e a necessidade urgente da Igreja retornar aos princípios da Reforma, ou seja, voltar-se novamente para o verdadeiro Evangelho.

Os posts serão lançados na web a partir de outubro, o mês da Reforma Protestante. Antes de serem lançados, haverá um profundo, minucioso e cuidadoso estudo sobre a Reforma em setembro. A proposta neste blog é de lançar no mínimo uma publicação por semana. Que Deus nos abençoe a compreender a verdade contida nas Escrituras!!! Bons estudos!!!

Bem-Vindos ao site ”Reflexões Teológicas”

A paz do Senhor, irmãos!!!
Infelizmente, hoje em dia os cristãos carecem de bons estudos bíblicos teológicos profundos. A maioria dos cristãos sequer sabem a fé que professam, não dominam nem os fundamentos básicos do cristianismo. O que se vê muito hoje em dia, são pessoas que além de desprezar a suficiência das Escrituras, ainda se entregam aos falsos mestres cegamente.
O objetivo principal deste site é despertar a Igreja como um todo, para que os irmãos em Cristo Jesus voltem à Bíblia, as doutrinas originais e autênticas do cristianismo. Este site é uma volta para o verdadeiro Evangelho.
Em segundo plano, o site também vai abordar apologética, história da Igreja e atualidades do cristianismo.
E, por último, o site também tem como meta de incentivar os cristãos ao bom debate sobre a Bíblia, um diálogo sobre pontos de vista diferentes para se chegar uma conclusão comum a todos. Porém, aqui nesta página serão intoleráveis insulto, xingamentos, ofensas.
E, para concluir, que a página sirva para edificar a fé dos cristãos. Amém!!!